31 outubro 2017

O melhor que as mães podem oferecer




Deus tem planos para nós que nem sempre (quase nunca) são os planos que traçamos para nós mesmos. Após um tempo tentando engravidar, sem sucesso, decidimos entrar para o banco nacional de adoção. Nosso pedido de adotar duas irmãzinhas foi negado, entretanto, vários anos depois, hoje somos pais de dois irmãozinhos, João e Davi.

Tenho para mim que a maternidade é um caminho de Deus para o cuidado das pessoas, o cuidado do seu povo. Quando a maternidade é bem vivida, os filhos tem uma representação viva do amor e da hospitalidade de Deus. Amamos porque Ele nos amou primeiro, acolhemos porque fomos acolhidas.

A maternidade é um caminho de benção pessoal e comunitária, é uma continuação, uma herança, um vislumbre da família e da igreja de amanhã contagiando e povoando a terra. Portanto no cerne da experiência materna está o desafio e o chamado ao discipulado, e o que as mães poderiam ter de melhor para oferecer aos seus filhos? Não consigo pensar em nada senão uma vida espiritual sadia e sabedoria para dar bons conselhos na hora certa. Em longo prazo me parece uma combinação belíssima. Acontece que podemos rechear essas virtudes com poesias e delicadezas, e preencher o tempo com mesas postas, receitas tradicionais, historias, viagens, plantas, bichos e tudo mais. Conheço uma mãe que passava roupas orando por cada membro de sua família de acordo com a peça que estava sobre a tábua. Há formas e formas de se encarar a missão.

Hoje, nessa primeira infância, deliciosa e cotidiana, ofereço aos meus pequenos simplesmente a minha companhia e colo de mãe, sinto que já é um bom começo.